Nietzsche ficou completamente louco na fase secundária da sífilis (1878) e, nestes tempos, durante lampejos de lucidez que duravam pouco tempo, nos amargos meses em que estertorou sob o torpor de drogas, ficando por longos anos em reclusão - tratando as chagas purulentas abertas e com mercúrio com a ajuda de sua mãe e irmã - escrevia como válvula de escape, foi neste ínterim que adotou abertamente uma postura misógina, eugênica e misantrópica, jorrando seus esforços intelectuais no que viria a se sacramentar como niilismo ativo.
O ódio de Nietzsche contra a generidade humana exalava pelos seus poros, ficou arqui-conhecido por suas blasfêmias pueris, por seu ateísmo conservador, pela ojeriza que adotara pelos flagelados da humanidade e despossuídos, e pelos aforismos que "revelavam" o abismo do homem no imo do próprio homem.
Durante a neurosífilis (fase degenerativa e terciária), Nietzsche se tornou um total insano, um demente! Mas ninguém toca nesses pormenores por mau-caratismo ou cinismo. Talvez, porque fosse Nietzsche ideólogo da aristocracia. Talvez, porque as classes dominantes não quisessem associar sua filosofia solipsista, aristocrática e irracionalista (a qual teve muitos prosélitos e seguidores, inclusive nazistas) a um "distúrbio psíquico". O gênio de Nietzsche estava atrelado a um coautor oculto o qual não passava da enfermidade em sua plenitude, a qual a medida que escrevia, degenerava não somente sua filosofia, mas também sua psiqué e sua carcaça nauseabunda.
Irracionalista odioso, sifilítico demente, esquizofrenico contumaz, misógino cretino, ideólogo dos Junkers, precursor da eugenia e um proto-nazista de mão cheia, vos apresento Nietzsche:
"Aquele a quem a tragédia traz satisfação moral, tem por dever se elevar a mais uns graus." - (Nietzsche, A Vontade de Poder)
"A visão do homem agora me cansa - o que é hoje o niilismo, se não isto?(...) Estamos cansados do homem(...)" - (Nietzsche, Genealogia da Moral)
"A magnitude de um 'avanço', inclusive, se mede pela massa daquilo que teve de lhe ser sacrificado; a humanidade enquanto massa sacrificada ao florescimento de uma raça mais forte, de uma espécie de homem mais apta - isto seria um avanço(...)" - (Nietzsche, Genealogia da Moral)
"Os doentes são o maior perigo para os sãos; não é dos mais fortes que vem o infortúnio dos fortes, e sim dos mais fracos." - ( Nietzsche, Genealogia da Moral)
"Por que você se assusta? O que acontece para a árvore, acontece também para o homem. Quanto mais deseja elevar-se para as alturas e para a luz, mais vigorosamente enterra suas raízes para baixo, para o horrendo e profundo: isto é, para o mal." - (Nietzsche, Assim falou Zaratustra)
"A mulher foi o segundo erro de Deus". - (Nietzsche, O Anticristo e Ditirambos de Dionisio)
"Vais ter com mulheres? Não esqueças o chicote!" - (Nietzsche, Assim falou Zaratustra)
"A mulher, quanto mais mulher é, tanto mais se defende com as mãos e com os pés contra tudo o que for direito: o estado de natureza, a eterna guerra entre os sexos, lhe dá há muito o primeiro lugar." - (Nietzsche, Ecce Homo)
"Quem sabe? Talvez seja eu o primeiro psicólogo do eterno-feminino. Todas elas me amam - uma velha história: menos as desgraçadas, as “emancipadas”, às quais falta material para dar filhos ao mundo. - Afortunadamente, não penso de modo algum deixar-me dilacerar: a mulher perfeita, quando ama, destrói. Conheço estas amáveis Ménades." - (Nietzsche, Ecce Homo)"
Felipe Lustosa é professor de História, Geografia, Sociologia e Filosofia
fonte: https://www.facebook.com/lustosa?fref=ts
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